INSTITUCIONAL
Retorno às atividades
Uma recepção com diálogo, cultura e reflexão
Por: Marina Savioli | 30 de julho de 2025
O retorno às atividades escolares no dia 30 de julho foi marcado por uma programação especial dedicada aos colaboradores cervantinos.
A abertura contou com o encontro ¡Aúpa el español!, realizado no refeitório do Ensino Médio, reunindo colaboradores dos setores pedagógico, diretivo e administrativo. O momento teve como foco o aprofundamento na literatura e na cultura espanhola, com discussões em torno de Cernuda, el asesinato del embajador y el tesoro del Vita. Além de enriquecedor, o encontro também proporcionou um momento descontraído de troca e convivência, fortalecendo os laços entre os colegas de trabalho.
Em seguida, todos se dirigiram ao teatro para receber as boas-vindas da equipe diretiva, que apresentou novos direcionamentos, informações e palavras de ânimo para o semestre que se inicia.
Demos continuidade à programação com a Vivência ERER, com o tema: ¿Dónde habita el racismo?
A atividade convidou os participantes a repensarem imaginários, preconceitos e desigualdades que muitas vezes carregamos de forma inconsciente. A discussão girou em torno da relação entre espaço, exclusão e pertencimento, considerando como esses elementos são atravessados por questões raciais e sociais.
Para enriquecer o debate, os professores Leticia Plessman, Fabio Brazolin e Luiz Gustavo Reis compartilharam suas experiências como educadores, trazendo também vivências pessoais e repertório acadêmico. O encontro foi ilustrado por obras literárias como Da minha janela, de Otávio Junior; Canção para ninar menino grande, de Conceição Evaristo; Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus; além de uma leitura crítica da canção A voz do morro, de Bezerra da Silva. Essas referências ajudaram a aprofundar o olhar sobre como as favelas e periferias são retratadas, e quais valores são atribuídos a esses territórios.
Questões provocadoras nortearam o diálogo: será que ensinamos a ver a favela como lugar de carência? Será que reforçamos exclusões ao tratar certos modos de morar como exceção? As discussões levantaram reflexões sobre quem tem direito à cidade, quem é excluído dela e como o racismo influencia a ocupação e valorização dos espaços urbanos.
Para enriquecer ainda mais o momento, o departamento de Música preparou uma apresentação cujo repertório envolveu e acrescentou narrativa ao tema abordado.
Esse início de semestre reafirmou o compromisso do Colégio com a formação humana, crítica e sensível, promovendo espaços de escuta, partilha e reflexão coletiva — fundamentais para a construção de uma comunidade educativa mais consciente e acolhedora.
- Foto: Ruan Santos
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- Foto: Marina Savioli
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