ENSINO FUNDAMENTAL I

Ciência e música
No dia 23 de março, alunos do 3º ano do Ensino Fundamental participaram de atividade interdisciplinar sobre o som

Por: Tatiana Maria de Paula Silva | 26 de março de 2018.

Para impulsionar os estudos sobre o som, a equipe pedagógica do 3º ano do Ensino Fundamental propôs uma atividade diferente e interdisciplinar.

Na sala de música, os alunos passaram por quatro estações com experimentos diferentes para observarem a reação de materiais diversos ao deslocamento de ar provocado por diferentes estímulos sonoros.

Com o desafio de registrar as experiências por meio das indagações “O que eu vejo?”, “O que aconteceu?” e “Por que aconteceu?”, os alunos exercitaram as habilidades de descrição, observação e levantamento de hipóteses.

Valendo-se de instrumentos de percussão como o cajón, o tambor, baquetas e materiais alternativos, como latas, copos plásticos, entre outros, os alunos experimentaram, observaram, criaram e comprovaram o fenômeno físico das vibrações e ondas sonoras.

A experiência proposta pelas professoras proporcionou uma atividade instigante em que, com base na observação, os alunos puderam propor outras alternativas, como palmas, som da voz e substituição de materiais e superfícies.

Conforme os objetivos da atividade, os alunos fizeram a observação, o registro das experiências e puderam associar a intensidade do som. Durante o levantamento das hipóteses dos grupos, muitos relacionaram a gradação do grave e agudo, conceitos já trabalhados nas aulas de música, aos resultados das experiências.

Para a professora Georgina Machado, tutora do 3º ano E e uma das responsáveis pelo planejamento de Ciências do 3º ano, a atividade é um disparador para a abordagem do conceito em sala de aula. “Essa é a primeira de três etapas para abordarmos o conceito de vibração sonora. Esse modelo de atividade funciona como uma aula invertida, em que primeiro os alunos constatam e levantam hipóteses sobre o tema. Na segunda etapa, a professora de música, Roseli Lepique, irá explicar para eles o que de fato aconteceu em cada experiência”, resume Georgina.