Ensino Fundamental Anos Iniciais
Pensamento computacional
Paulinho na Metrópole: unindo História, Geografia e Matemática com Pensamento Computacional
Por: Gisele Damasceno e Carolina Rodrigues | 15 de setembro de 2025
No último trimestre, nossas turmas do 3º ano se aventuraram pela cidade de São Paulo a partir da leitura do livro As descobertas de Paulinho na Metrópole. A obra serviu de ponto de partida para que os alunos conhecessem os principais pontos históricos da capital paulista e, ao mesmo tempo, abriu caminho para integrar História, Geografia e Matemática, com a abordagem do Pensamento Computacional em uma experiência lúdica e desafiadora.
A atividade foi realizada em duplas, em um tabuleiro de xadrez gigante montado no chão, representando o centro da cidade de São Paulo. Nele foram posicionadas imagens de locais históricos já estudados em sala de aula e contemplados no livro. Cada dupla recebeu um desafio específico: sair de um ponto inicial e, seguindo pistas e coordenadas identificadas por letras e números em colunas e fileiras, encontrar o destino final.
O trajeto era registrado por meio de setas de direção, simbolizando o caminho percorrido. Assim, as crianças exercitaram os quatro pilares essenciais do Pensamento Computacional:
- Decomposição – dividir o desafio em etapas menores: localizar o ponto inicial, seguir instruções, registrar movimentos e chegar ao destino.
- Reconhecimento de padrões – compreender o sistema de coordenadas (como A1, B2, C3) e usar setas que seguem uma lógica repetitiva no tabuleiro.
- Abstração – focar nos elementos realmente importantes, ignorando distrações e registrando apenas os símbolos necessários para cumprir a missão.
- Algoritmo – definir a sequência de passos de forma organizada, representado aqui pelas setas. É fundamental para resolução de problemas de maneira lógica.
Ao final, além de percorrer o tabuleiro gigante no chão, os alunos reproduziram em folhas impressas a mesma configuração e o caminho percorrido, consolidando o raciocínio e a compreensão espacial.
A experiência evidenciou como a aprendizagem se torna mais envolvente quando o conteúdo acadêmico se alia a atividades práticas e dinâmicas. Aprender História e Geografia foi, neste momento, tão envolvente quanto participar de um jogo. As crianças se tornaram exploradores da própria cidade, conectando conhecimento e diversão a cada movimento, enquanto desenvolviam também a cooperação.
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli
- Foto: Marina Savioli














