ENSINO FUNDAMENTAL I

Estudo do meio – Sítio Escola Portão Grande

Alunos do 4º ano aprendem e se divertem em um dia no campo

Por: Carla Szazi Marum | 11 de setembro de 2018.

Nos dias 3 e 6 de setembro, os alunos dos 4º anos realizaram um estudo do meio para vivenciarem um dia no campo no Sítio Escola Portão Grande. Durante a atividade, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a agricultura sustentável e experimentar alimentos orgânicos.

Todos os grupos visitaram quatro roteiros diferentes, nos quais conseguiram complementar e vivenciar os estudos realizados em sala sobre o uso adequado do solo, a importância das matas para preservação do solo, da água e do clima, além de técnicas sustentáveis de adubação.

No primeiro roteiro, referente à fertilização do solo, os alunos aprenderam sobre a importância de um solo sadio na obtenção de alimentação sadia. Na prática, conheceram técnicas de compostagem como a vermicompostagem, manipularam minhocas e húmus, prepararam um biocomposto apelidado de “sopa de bactérias” e depois foram aos canteiros irrigar o solo e “irrigar” os amigos.

No roteiro sobre produção agrícola, aprenderam sobre os fundamentos da agricultura sustentável, visitaram as estufas, abriram vagens para pegar os grãos e plantá-los nas sementeiras. Também plantaram mudas de alface nos canteiros. O momento mais esperado, no entanto, foi o andar livre pelos canteiros para degustarem todos os alimentos plantados. Os alunos comeram tomates-cereja, alfaces de vários tipos, salsinha, cebolinha, hortelã, couve, entre outros.  As alunas Maria Eduarda Sirota Kotait e Isabel Hsieh Klein, do 4ºC, inventaram o “cebolate”, petisco de tomate enrolado em cebolinha, delícia que comeram com vontade. Todos pareciam verdadeiros coelhos saltitando e comendo as verduras.

O próximo roteiro, sobre uso da água, abordou a importância da preservação da mata nativa e propôs uma trilha pelo meio da mata, onde os alunos viram nascentes brotando da terra, perceberam a mudança de temperatura e visitaram uma plantação de bananas em construção de curva de nível para melhor aproveitamento da água e solo. Além disso, eles cortaram uma bananeira, que necessitava poda, para verem o caule por dentro. Em seguida, viram como é realizada a polinização e conheceram a sua flor, mais conhecida como “coração da bananeira”.

Para finalizar, seguiram o roteiro da meliponicultura, no qual foi possível conhecer as abelhas nativas brasileiras, sem ferrão, como a uruçu, jataí, tiúba, mandaçaia, iraí, entre outras. O apicultor conversou com os alunos sobre a importância das abelhas, que são as responsáveis pela maior parte da polinização das plantas no mundo e sobre a preocupante queda de espécies causadas pelo uso intensivo de agrotóxicos, desmatamento e poluição. Posteriormente, os alunos abriram as caixas das abelhas e conheceram por dentro a sua estrutura. Viram ainda o reservatório de pólen, de mel, as células onde estavam os ovos, a abelha-rainha e o trabalho de todas. Para finalizar, provaram o mel da Apis, das abelhas nativas, e o pólen armazenado.

No tempo livre, ainda se debruçaram sob as amoreiras e ao pé do urucum, pintando o rosto e usufruindo da beleza do local.