ENSINO FUNDAMENTAL I

Feira de Ciências do 5º ano do Ensino Fundamental
Evento interno valoriza a pesquisa e o trabalho em grupo

Por: Tatiana Maria de Paula Silva | 25 de outubro de 2017.

Sistema circulatório, tinta magnética, cabo guerra elétrico, moedas equilibristas, energia solar, levitação eletromagnética, barco de isopor. Esses foram alguns dos temas desenvolvidos pelos alunos do 5º ano para a Feira de Ciências do 2º ciclo, que ocorreu no dia 24 de outubro.

Ao todo, 25 grupos realizaram experimentos pesquisados ou desenvolvidos pelos próprios estudantes, que seguiram os eixos temáticos Corpo Humano e Energia, trabalhados durante o ano em Ciências. Os alunos pesquisaram, materializaram seu conhecimento e o apresentaram aos alunos do 4º ano em um evento interno.

Para as professoras Giovanna Landriscina e Cláudia Lemos da Silva, do 5º D, e Lucinda Gisondi da Cunha Cavalheiro, responsáveis pelo planejamento de Ciências, a atividade tem como objetivos despertar a curiosidade científica, estimular a formulação de hipóteses com base na observação de fenômenos, contextualizar os conteúdos trabalhados em aula e desenvolver a expressão oral e escrita.

A aluna Sofia Agostinho Jimenez, do 4ºA, aproveitou o evento para aprender mais. “Gostei de uma apresentação do 5ºD sobre o sistema urinário. Aprendi com a Feira que podemos brincar e nos divertir com ciências”. Já o aluno Felipe Ferreira Cuellar, do 4ºD, preferiu as experiências relacionadas a magnetismo. “Gostei bastante da Feira de Ciências, ainda mais das experiências magnéticas, como a do Trem Magnético, e o que podemos fazer com elas. A Feira foi importante porque todo mundo pôde aprender mais sobre vários assuntos e também para explicar alguns assuntos que temos dúvidas”.

A aluna Julia Sasaki, do 5º D, adorou a iniciativa. “Achei muito interessante porque, além de a gente mostrar os nossos conhecimentos para outras pessoas, é legal ver como elas reagem quando você apresenta”. O aluno Vinicius Balducci do Prado, do 5º C, que executou um trabalho sobre slime magnético, acredita que o experimento ensina e diverte os alunos. “Há alunos que não conheciam as experiências que a gente estava fazendo, agora eles conheceram e aprenderam a fazer em casa. Acho que isso é estimulante. Para nós, é um dia diferente, no qual todos apresentam suas experiências e todos aprendem”.

O aluno João Pedro Alves Kjekshus, do 5º B, sempre quis participar de um evento como esse. “Acho que o maior benefício desse trabalho é que todo mundo aprende, mesmo que alguém tenha um pouco de dificuldade é possível montar um grupo com um amigo que possa ajudar. Também precisamos ensinar para os alunos do 4º ano e, quando devemos explicar alguma coisa, aprendemos melhor”, afirma João Pedro.

Para a aluna Alyne Nayara Silva Peixoto, do 5º A, que desenvolveu com o grupo uma maquete sobre o sistema circulatório, o maior desafio para o seu trabalho foi encontrar alternativas para solucionar os problemas que apareceram no caminho. “Nossa lição de casa foi pesquisar um tema interessante para a feira relacionado ao que tínhamos aprendido e fazer um experimento sobre ele. Tivemos que testar nossa maquete muitas vezes e estava difícil fixar, então tivemos a ideia de usar massinha de biscuit para tampar a mangueira de aquário e deixá-la bem firme. Foi dessa forma que aprendemos: testando e fazendo”, concluiu Aline.